Não bastasse tarifas altas e falta de sinal, aparelhos de celular lideram reclamações em Procons @folha_com

Como se não bastasse sinal ruim e tarifas absurdas, os aparelhos têm problemas de fabricação. Esta é a grande demanda de mercado do Brasil?
Só falta agora a agência reguladora dizer que o motivo do sistema de telefonia estar essa bagunça são os aparelhos de celular.
Definitivamente, celular para os brasileiros não significa portabilidade, facilidade, acesso, comodidade. Significa: um grande problema.

Aparelho celular é o item mais reclamado nos Procons

DE BRASÍLIA

Problemas com o aparelho celular são o tema mais recorrente de reclamações de brasileiros a órgãos públicos de defesa do consumidor no ano passado.

As constatações fazem parte de levantamento divulgado nesta terça-feira pela Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça. O relatório tem como base um total de 153.094 reclamações –contra 19 mil fornecedores– feitas a Procons estaduais e municipais cadastrados em sistema nacional.

Ao todo, 170 Procons de 24 estados e do Distrito Federal abasteceram o sistema com informações referentes a 2011.

Ao todo, pouco mais da metade (52%) das reclamações se referem a produtos –e entre eles, o aparelho celular lidera a lista (14,1%), seguida por produtos de informática (6,8%) e eletrodomésticos da linha branca (6,8%).

Além de produtos, as áreas de assuntos financeiros (22,1%) e serviços essenciais (15%) são as áreas mais reclamadas.

Segundo ranking da Secretaria Nacional do Consumidor, empresas dos setores de telefonia, varejo, bancos e fabricantes de eletrodomésticos lideram o ranking de fornecedores mais reclamados.

Fonte: Folha de São Paulo

Idéias criativas: Arremesso de celular é a melhor maneira de descartar o aparelho velho

Há muitos anos convivemos com o problema da pilhas e baterias que não sabemos como descartar. Esses materiais não podem ser jogados no lixo comum, pois possuem substâncias poluentes como mercúrio, chumbo e cádmio, que agridem o meio ambiente e são altamente prejudiciais à saúde.  A maioria dos usuários guardam em casa baterias velhas de celulares, carcaças, antenas e outros acessórios por não saberem como descartá-las de forma correta

As usinas de reciclagem também não têm destino correto a elas. Por que a política reversa não funciona no Brasil? Quem produz o lixo deveria ser responsável por ele. O mais indicado é devolvê-las para a indústria por meio de postos de coletas, instalados nas cidades pelas fabricantes e pelas operadoras de telefonia para reciclagem.

Fabricantes de aparelhos, que juntamente com as operadoras lucram milhões com vendas de celular, deveriam ter a responsabilidade de recolher o material produzido e reciclar.

Então, arremesse seu celular!

Quem realmente está preocupado com o meio ambiente é a própria população, são os consumidores. Enquanto as fábricas só pensam em produzir e lucrar, os brasileiros criam formas e campanhas de conscientização e destino correto destes materiais.

As idéias são as mais criativas, um grupo criou o Torneio Sul-Americano de Arremesso de Celular, um evento que une esporte, humor e conscientização ambiental. O primeiro campeonato brasileiro de arremesso de celular  aconteceu em São Paulo em 2008. A Idéia surgiu na Finlândia.

Em Fóz do Iguaçu, aconteceu no ultimo domingo, 16,  a 5ª edição do evento que une esporte, humor e conscientização ambiental.

A quinta edição do torneio de arremesso de celulares e notebooks reuniu 420 competidores neste domingo (16), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. De acordo com o organizador Gabriel Antônio de Campos Neto, o objetivo do evento foi livrar o meio ambiente dos dois produtos e encaminhá-los para a reciclagem. Durante o torneio foram arrecadadas três toneladas de alimentos não perecíveis. A competição começou às 11h e encerrou às 17h.
O primeiro lugar na categoria notebooks foi para Calixto Avelino Júnior, que lançou o aparelho a 34 metros de distância. Já na categoria celulares, os campeões foram Ricardo Borges de Oliveira, que lançou o telefone a 99 metros de distância e Tatiane D’ávila Cardoso, que jogou o aparelho há 46 metros.

Os objetos coletados serão enviados para uma empresa especializada na reciclagem de eletrônicos. Lá, cada aparelho será desmontado e irá passar por uma triagem para depois seguir à destinação correta, sendo que o que não for aproveitado é encaminhado para um aterro controlado. Em 2011 foram coletadas quase dez toneladas de equipamentos, segundo Gabriel.

O evento é uma campanha que utiliza a promoção deste novo “esporte” (arremesso de celular) para chamar a atenção da sociedade e divulgar a conscientizar a população sobre a importância da reciclagem do lixo eletrônico.

Os celulares são arrecadados e as baterias, separadas.

Esta é uma preocupação recente, mas que merece atenção, pois o lixo que formado por eletrônicos velhos, sejam aqueles substituídos ou aqueles que não funcionam, devem ter um destino diferente do lixo comum. Quanto à celulares, a preocupação é ainda maior, visto que as baterias causam um enorme estrago ao meio ambiente.

Segundo este site, o evento começou sem grandes pretensões, inspirado em eventos do gênero realizados na Finlândia e em São Paulo, e cresceu rapidamente. Parece-me uma excelente ferramenta de divulgação e conscientização para reciclagem, obsolescência da tecnologia e sustentabilidade.

RECORDES DE ARREMESSO

Até agora, o recorde do evento Sul-Americano é de 87,23 metros. Já o recorde mundial masculino é de 94,97 metros, e o recorde mundial feminino, de 41 metros. O evento mundial acontece na Finlândia.

Na Finlândia, já existem categorias e modalidades de arremesso de celular. Se a ideia expandir, logo teremos as “olimpíadas” do Celular: celular-ao-alvo; corrida com barreiras falando no celular, boliche de celulares, badminton com celular no lugar da peteca, Fut-phone, etc. Particularmente, acho que jogar baseball com um celular no lugar da bola seria divertidíssimo.

Fonte: http://www.faberludens.com.br/pt-br/node/2544

#Telefonia: As ações realizadas para melhoria do sistema de telefonia móvel ainda não geraram mudanças

Eu ainda não percebi nenhuma mudança no sistema da telefonia móvel. A linha continua a cair e as tarifas continuam altíssimas. Nenhuma ação realizada até o momento fez com que as tarifas de telefone baixassem ou o serviço melhorasse. Acredito que medidas mais radicais tenham que ser tomadas.
As empresas de telefonia ganham bilhões no Brasil e a desculpa mais esfarrapada que eles apresentam é que a demanda cresceu muito rápido e eles não tiveram condições de acompanhar este avanço.
Ai eu pergunto: mas vender linhas eles conseguiram?

Crise na telefonia móvel será o novo apagão do Brasil, diz revista

A recente suspensão das vendas de novas linhas de telefonia celular da TIM, Claro e Oi pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi tema de análise da revista “The Economist”. A publicação questiona se a crise da telefonia poderá ser o próximo apagão no Brasil, lembrando o blecaute de energia elétrica ocorrido em 2011 no país.

Segundo Marceli Passoni, analista da consultoria Informa, a proibição da Anatel foi “mais ou menos justa, pois os problemas mais graves não envolviam cobertura e sim, qualidade no atendimento, o que não justificaria suspensão das vendas”, disse à publicação.

A publicação inglesa menciona a época das privatizações, em que era raro conseguir-se uma linha de telefone fixo, além do que, em 1998, havia apenas quatro celulares para cada 100 habitantes. Para a revista, a demanda cresceu mais do que o esperado, e as empresas vêm-se agora em uma situação complicada.

De um lado, estaria a presidente Dilma Rousseff, que já teria pressionado os bancos a baixarem os juros ao consumidor e estaria mirando essa pressão nas teles, e de outro, estariam as empresas de telefonia, cujas controladoras são, na maior parte, europeias. “Elas não vão querer que o Brasil deixe de fazer receitas”, afirma a publicação, lembrando que a Europa está em plena crise financeira.

Com a iminência dos eventos esportivos no país, a revista acredita que seja ainda mais urgente a ampliação da capacidade das redes das operadoras. Em Londres, por exemplo, a demanda por banda larga aumentou sete vezes, em relação à Olimpiada de Pequim, em 2008.

fonte: Uol Notícias

#Operadoras dificultam informações sobre tarifas da #telefonia móvel

Segundo relatório da Anatel, o país fechou o mês de julho com 256,41 milhões de linhas de telefones móveis e vem liderado pela empresa Vivo, que possui o maior número de linhas. O mercado de telefonia está cartelizado, e não é a quantidade de linhas telefônicas utilizadas que irá fazer com que as taxas e tarifas cobradas pelo uso do telefone diminuam.

Segundo o site Bahia Negócios “o País já está com a teledensidade de 130,49 acessos por 100 habitantes o que representou um crescimento de 0,11% em relação a junho de 2012”.

Nesta pesquisa constante que venho fazendo sobre as tarifas telefônicas, encontrei um site que faz conexão entre brasileiros que vivem na Irlanda. Clique aqui e conheça o blog  A discussão sobre telefonia entre eles é qual o menor custo de em ligações para o Brasil.

Na Irlanda, o minuto em ligações internacionais (Irlanda – Brasil) custa de 0, 14 centavos a 1,00 de euro dependendo da operadora, veja no quadro:

1 Euro é igual a R$2,49, então, uma ligação da Irlanda para o Brasil pode custar aproximadamente 0,35 centavos de real.

Na curiosidade de responder a pesquisa dos brasileiros que moram na Irlanda realizei uma simples pesquisa que, para minha surpresa durou 1h e 33min.

Iniciei ligando para a operadora VIVO, para o numero 1058, depois de 7 minutos de espera passando por um longo MENU o atendente Wendel me informou que a Vivo não dispõe desta informação. Que não é possível informar o valor do minuto de uma ligação feita de um celular da operadora VIVO para um celular na Irlanda, independente se eu fornecesse ou não o nome da operadora a qual eu gostaria de contatar. Para constar, anotei o numero do protocolo de atendimento: 20121092645877.

A segunda operadora contatada, ou melhor, que tentei contatar foi a CLARO. O número discado foi o 1052. Após 26 minutos aguardando na linha, desisti e desliguei o telefone.

A terceira operadora foi a OI que informou que somente celulares pós pago podem fazer ligações internacionais. Após 10 minutos em uma ligação extremamente conturbada, um atendente chamado Alisson, extremamente mal educado, encerrou a ligação sem que eu tivesse esclarecido minhas duvidas. Retornei  a ligação e fui atendido pela Letícia, que levou 12 minutos para dizer que não tem acesso a esta informação. Que somente procurando uma loja da OI eu teria acesso a estes dados. Para constar o protocolo OI é: 201200137489414.

E por fim: a operadora “sem fronteiras” TIM, telefone 1056, em 7 minutos, através da atendente Ketlin me deu a seguinte informação: Ligações de celular pré pago para qualquer celular no exterior custa R$ 4,49 por minuto e mensagem SMS custa R$1,49. Em celular pós pago a ligação custa U$ 2,90 por minuto e U$ 0,89 por SMS. Valor que equivale em reais a 6,29 por minuto de ligação e R$1,93 por SMS. Protocolo: 2012212207864.

Então queridos brasileiros que moram na Irlanda, melhor vocês ligar para o Brasil e não esperem retorno dos brasileiros, considerem que não é a amizade que vai mal, é o valor da tarifa que está intragável.

Em um país com 256,41 milhões de linhas de celular, qual será a lucratividade das operadoras deste serviço, que oferece tão pouco retorno para os usuários? Fiquei imaginando como será com os estrangeiros que virão pra o Brasil durante a copa do mundo. Se precisarem usar um telefone móvel do Brasil serão altamente tarifados.

#Telefonia: Investidores de todo o mundo estão de olho no Brasil

A revista inglesa THE ECONOMIST é um dos mais importantes formadores de opinião no mundo dos investidores. Ela aponta para a insatisfação dos clientes brasileiros e a necessidade de investimentos antes do previsto por parte das operadoras. Isto significa que possívelmente as ações destas empresas irão ter declínio significativo, que não tem obtido bons resultados no mercado brasileiro, e que sua gestão está envolta em uma “crise da telefonia”. A revista ainda aponta, no título para um “apagão” da telefonia móvel do Brasil no horizonte desta crise. A ANATEL e o ministério devem ficar atentos a estratégias envolvendo a desvalorização das empresas que operam a telefonia brasileira e para a possível evasão de recursos gerados na telefonia brasileira diante de um quadro de negócios menos favorável para estas empresas multinacionais que operam neste mercado.

Sem Sinal

O número de celulares só cresce, mas a insatisfação de clientes demonstra como o setor sofre para resolver suas deficiências

A funcionária pública Amanda Lima queria um iPhone. Cliente da TIM, ela foi atraída por uma promoção da Claro, que oferecia desconto no aparelho em troca de um plano de R$ 90 mensais com internet ilimitada. Segundo o vendedor, a primeira mensalidade seria de R$ 130 e o valor cairia nos meses seguintes. Isso não aconteceu. Amanda está há mais de três meses pagando mais do que combinou na loja – e a velocidade de sua conexão fica lenta depois de atingir a cota de dados.
“Terei de ir ao Procon. Pela Claro mesmo não consigo resolver”, diz ela, que só não troca de operadora agora porque está presa à fidelidade de um ano. A portabilidade numérica, aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2007, deveria aumentar a concorrência entre operadoras. Na prática, é mais um dos motivos que estão levando ao colapso do sistema de telefonia móvel no País, que a revista Economist diz ser “o próximo apagão”.

“A portabilidade cria mais condições de fidelização do consumidor”, diz Veridiana Alimonti, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). “O que vemos são ofertas mais agressivas, o que impacta na qualidade dos serviços.”

Em julho, a Anatel proibiu Oi, TIM e Claro de venderem novas linhas de celular. Segundo a consultoria IDC, a capacidade das redes não foi suficiente para atender à demanda, aquecida por causa da guerra de preços entre operadoras. Entre 2009 e 2011 o número de linhas subiu 40%, mas os investimentos em infraestrutura foram insuficientes. A venda de novas linhas foi liberada depois de as operadoras apresentarem um plano de melhorias, mas os problemas continuam.

Segundo Veridiana, entre as ofertas agressivas das operadoras, estão os planos de fidelização – como o Infinity da TIM, alvo de denúncia grave do Ministério Público do Paraná (MP-PR, leia abaixo entrevista com o promotor responsável pela ação).

Segundo dados da Anatel analisados pelo MP-PR, a TIM é suspeita de interromper de propósito as chamadas feitas por usuários do plano. No Infinity, o usuário paga por chamada realizada, não pela duração. Quanto mais ligações, mais lucro. O relatório aponta que, para clientes do Infinity, a queda ra quatro vezes maior do que para clientes de outros planos. A TIM teria lucrado R$ 4,3 milhões com a medida.

“Meus amigos falam que eu desligo na cara deles”, diz a estudante Mariana Barros, de Macapá (AP), cliente da TIM e do Infitiny há três anos. “Às vezes fico que nem pateta falando e, quando vejo, a ligação é finalizada.” Marina foi cliente da Vivo, mas trocou de operadora porque tinha de recarregar os créditos a cada quatro ou cinco dias.

A TIM nega “veementemente” a acusação. “Uma derrubada deliberada de chamadas é fraude, é crime, e precisa ter respaldo técnico e documental de altíssima segurança”, disse Mario Girasole, presidente da TIM, em audiência no Senado. “A denúncia não é uma posição oficial da Anatel e apontou falhas na metodologia aplicada.”

O MP-PR também investigará outras operadoras de telefonia. Os promotores querem apurar se as empresas cumprem, no Estado, o plano geral de metas e qualidade definido pela Anatel.

Mas o que diz a Anatel? Segundo o plano geral da agência, as operadoras devem completar apenas 67% das chamadas. Se 33% das ligações não forem completadas, está tudo bem para a agência. “Há um problema sério de regulação e fiscalização”, diz Veridiana Alimonti, do Idec. Segundo ela, há um plano geral desde 2000, que propunha metas progressivas, mas há metas de 2003 que permanecem iguais. O índice de chamadas completadas foi proposto em 2004. “Os planos aprovados previram metas, mas a base de clientes aumentou”, diz ela.

Queixas. “A telefonia é o único setor em que o atendimento não evoluiu. Hoje os bancos têm concorrência até para reduzir juros, mas a telefonia virou esse caos”, diz Mauricio Vargas, fundador do site Reclame Aqui. O site recebeu 107 mil reclamações sobre operadoras de telefonia nos últimos 12 meses. As principais queixas se referem ao sinal, à rede e à cobertura. Apenas a TIM e a Vivo responderam às reclamações dos clientes no site.

O número de queixas é grande, mas especialistas dizem que pode ser ainda maior. Hoje a Anatel baseia suas ações repressivas no número de reclamações no Procon – o ideal seria contabilizar também as reclamações via call center. Hoje o usuário pode reclamar direto nas empresas, no Procon ou outras ferramentas para espalhar o problema e alertar outros usuários, como o próprio Reclame Aqui e o site Zaanga. A Anatel recebe reclamações via telefone e internet – mas, online, o mecanismo é pouco intuitivo.

Para a Economist, a crise das telecomunicações “guarda muitas semelhanças com o apagão”: investimento baixo, negligência diante do aumento da demanda e um pobre quadro legal e regulatório. “O apagão provocou retração na economia brasileira”, recorda a revista. E ela projeta: a demanda deve aumentar ainda mais por causa da Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 – sem falar no leilão do 4G, a internet móvel dez vezes mais rápida do que o 3G, vencido por Vivo, Claro, TIM e Oi.

Fonte: Estadão

O dia de hoje vai mudar a história da #telecomunicação no Brasil

Deputado protocola nesta quarta pedido para criar CPI da Telefonia

BRASÍLIA – O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) afirmou  nesta terça-feira que protocolará nesta quarta-feira o pedido de abertura de uma  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a cobrança da tarifa de  interconexão sobre a rede móvel de telefonia.

Nogueira informou que 212 parlamentares apoiaram a iniciativa – 41  assinaturas a mais que o mínimo necessário para requerer a instalação de uma  CPI. Ele pretende chegar a 250 assinaturas antes de entregar o requerimento à  Mesa Diretora da Câmara.

O deputado Nogueira disse que o objetivo do grupo é apurar a cobrança da taxa  que incide em ligações entre clientes de diferentes operadoras de telefonia  móvel e nas chamadas entre telefones fixo e celular.

O deputado aponta que a arrecadação das teles em cima desta tarifa representa  mais de 40% do faturamento bruto das empresas. “A estimativa de arrecadação  irregular em cima da tarifa de interconexão, de 2002 para cá, por parte das  operadoras, chega a cifra de R$ 50 bilhões”, declarou.

O deputado afirmou que, hoje, os preços das tarifas de telefonia celular  variam entre R$ 0,36 e R$ 0,42, enquanto os preços praticados pelas empresas de  telefonia fixa ficam entre R$ 0,03 e R$ 0,06. Um dos fatores para a discrepância  nos valores, segundo Nogueira, são os valores da tarifa de interconexão cobrados  pelas empresas de telefonia celular.

fonte: Valor Econômico

#CPI das telefônicas deve atender os interesses do consumidor

Não somente as tarifas que estão em alta. Em Brasília a pauta sobre abusos das telefônias também está em alta nesta semana. Muitas decisões importantes estão sendo tomadas por parlamentares das duas casas, Câmara e Senado. Durante dois dias, representantes das telefônicas e da Agência Nacional de Telecomunicações vão ter que explicar o que está sendo feito para melhorar o serviço prestado aos brasileiros que têm cerca de 260 milhões de linhas de celular no país. Na tarde de hoje participei de reunião ordinária na Comissão de Ciência e Tecnologia para tratar sobre “A qualidade dos serviços de telecomunicações”.

Na ocasião, o presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que a agência está empenhada em garantir a melhoria do serviço de telefonia móvel e que vai fazer o acompanhamento trimestral das operadoras. “A Anatel vai fazer um pente fino nesses compromissos. Não descartamos novas suspensões das vendas, caso os indicadores não melhorem”, afirmou.

Estamos somando forças para a instalação da CPI das telefônicas, juntamente com os deputados federais gaúchos de Jerônimo Goergen e Nelson Marchezan Júnior, entregamos hoje à presidência da Câmara, requerimento de criação de comissão externa para acompanhar o cumprimento das medidas tomadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que visam a melhoria na qualidade do serviço prestado pelas operadoras de telefonia móvel.

Todas as iniciativas feitas até agora tem como objetivo central atender os interesses dos consumidores, queremos melhorar a qualidade do serviço e reduzir as tarifas, que estão entre as mais caras do mundo. A segunda audiência acontece nesta quarta feira (08) às 9 horas, no Senado.

Nesta sexta feira (10) acontece audiência pública na Assembleia Legislativa onde também será discutida a situação da telefonia no país e em especial no RS.

http://www.youtube.com/watch?v=kRCEhqGUscs&feature=youtu.be

Com informações: Agência Câmara de Notícias

A tarifa é abusiva! O pré-pago é o mais caro do mundo.

As tarifas telefônicas brasileiras são muito mais altas do que a média mundial, e muito acima daquilo que as famílias podem pagar. Isto por que a legislação que regulmenta o mercado de telefonia não é cumprida e se cobram tarifas de interconexão ilegais, para não dizer imorais. A ANATEL deveria disciplinar esta situação que gera dezenas de bilhões de reais em lucros para estas empresas multinacionais que dominam o mercado de telefonia móvel e impedem o cidadão te conseguir usar seu celular normalmente. Casos de pessoas que tem três e até quatro celulares são comuns, isto por que o cidadão tenta fugir do tarifamento abusivo adquirindo mais linhas e chips. Não irei parar enquanto não investigarmos na CPI DAS TELEFÔNICAS por que se passaram tantos anos sem que a lei fosse cumprida em benefício destas empresas multinacionais. No Brasil 200 minutos de pré-pago custam R$ 270, na Rússia custa R$ 46, na Índia R$ 8 e na China R$ 32. O trabalhador brasileiro paga adiantado pelo serviço a preços mais altos que aqueles que pagam depois. Isto por que o pré-pago é a modalidade mais usada pelo trabalhador brasileiro, é o modo mais popular de contratar serviços de celular, e ai invés de ser mais barato é extorsivamente mais caro.  

Operadora liberada tem mais queixas que suspensa pela Anatel

MARIANNA ARAGÃO
DE SÃO PAULO

O critério utilizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para suspender as operadoras criou distorções entre Estados. Para cada empresa, a agência avaliou o número de reclamações já ponderado por 100 mil clientes.

No entanto, como não estabeleceu uma nota de corte –acima da qual o índice de queixas poderia ser considerado crítico–, há teles não punidas em determinado Estado com índice de queixas muito maior que as suspensas em outra região do país.

No Rio, por exemplo, continuam liberadas operadoras com índice de reclamações de 2 a 5 vezes maior que o que levou à suspensão das vendas no Amapá.

A Anatel afirma que decidiu punir uma operadora por Estado para que elas iniciassem a melhoria dos serviços e para que consumidores não fossem prejudicados.

COMPARAÇÃO

A distorção mais extrema foi a registrada no Amapá, onde a companhia suspensa, a Oi, teve 8,3 reclamações por 100 mil consumidores. Em 13 Estados, todas as operadoras –tanto as punidas quanto as liberadas– têm índices superiores a esse.

No Rio, com um índice de 46,3 queixas por 100 mil clientes (cinco vezes maior ao do Amapá), a Oi não foi proibida de vender seus chips, já que o pior indicador no Estado é o da TIM (com 54 queixas por 100 mil clientes).

Se o índice de 8,3 fosse fixado como nota de corte, a punição da Anatel seria mais ampla: a TIM seria suspensa em 25 Estados, a Vivo em 14, a Claro em 20 e a Oi em 26.

Outra distorção provocada pelo critério usado pela Anatel: operadoras punidas registraram indicadores de queixas iguais ou pouco diferentes de concorrentes.

Isso ocorre no Amazonas –onde Oi e Claro têm a pior pontuação, mas só a última foi punida– e no Espírito Santo –onde 0,1 ponto separam a empresa suspensa (TIM) da Claro.

INFORMAÇÃO

Para o advogado Rodrigo Leite, especialista em direito empresarial, o critério definido pela Anatel é válido, mas “criticável”. “Ele não mede qualidade, mas quantidade”, afirmou. “A agência deveria previamente estabelecer o nível aceitável desse índice e repassá-lo com antecedência para que as empresas pudessem ser medidas da mesma forma”, disse Leite.

Danilo Bandeira/Editoria de Arte/Folhapress

Fonte:  Folha on-line

(Arte: Danilo Bandeira/Editoria de Arte/Folhapress )

#Anatel será uma das primeiras questionadas pela CPI das telefônicas

Não basta somente questionar a qualidade do sinal é importante focarmos nas tarifas abusivas cobradas pelo serviço de telefonia.

Ontem a noite participei do programa Conversas Cruzadas na TVCOM, com apresentação de Cláudio Brito, assista uma parte do programa:

 

Ou acompanhe na íntegra: