As boas e as más notícias do governo brasileiro

GasolinaEnquanto o brasileiro ainda comemora a redução dos valores da energia o governo prepara um contra ataque e desmontava a esperança do trabalhador.

Um “tapa de luva” foi anunciado, a partir de hoje os brasileiros irão pagar mais pelo combustível. Cai uma tarifa, aumenta outra, afinal, quando os brasileiros poderão finalmente comemorar redução de tarifas?

 

Preço da gasolina começa a aumentar na bomba

 

Os consumidores já estão sentindo o aumento no preço da gasolina em postos do Rio Grande do Sul. Dos sete postos consultados pela manhã, um deles já repassou a elevação. Mas ouvintes e leitores relatam, pelo Twitter, altas de até R$ 0,15.

Dois proprietários de postos de combustível com grande giro no estoque contam que receberam carga com os novos preços já pela manhã. O repasse dependerá de quanto tempo durar o estoque antigo. Pode ser hoje no início da tarde ou até amanhã.

O posto Alles Blau, de Igrejinha, vai aumentar o preço pela primeira vez depois de quase três anos. Conhecido por vender o litro a R$ 2,49, vai reajustar para R$ 2,65. Segundo o proprietário, Tiburcio Grings, foi acrescentado um aumento de R$ 0,04 dos últimos dois meses, justificado pela Petrobras pela elevação no etanol.

Rafael Bandeira, do Ecoposto, reclama que, mesmo com o aumento, o valor para cálculo do ICMS seguirá mais alto do que o cobrado na bomba. A alíquota do imposto é calculada em cima de R$ 2,94, valor estabelecido pelo Governo do Estado.

No caso do diesel, deve demorar um pouco mais para haver o repasse do aumento. Em geral, o combustível gira menos nos postos.
A Petrobras aplicou, nas refinarias, reajuste de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel.

Peso na inflação

A gasolina é o item que mais pesa no cálculo da inflação de Porto Alegre. Segundo a FGV, é 3,10. O arroz e o feijão, juntos, pesam 0,46. A conta de luz pesa 2,79.

Mas estes valores consideram apenas o impacto direto. Aumento da luz e de combustível tem impacto indireto também na inflação, já que pressionam outros itens do cálculo do índice.

Para fevereiro, ao menos, é previsto que a redução da conta de luz vá compensar o aumento da gasolina no cálculo do IPCA. O índice é calculado pelo IBGE e considerado como inflação oficial do País.

fonte: Giane Guerra

O setor de telefonia não acompanha a demanda do consumidor

consumidor brasileiro palhaçoTriste fim do consumidor de telefonia móvel


O avanço tecnológico, o já não tão recente incentivo ao consumo em massa pelo governo e a capacidade inata e insaciável do brasileiro de se comunicar têm contribuído para a expansão do mercado interno de telefonia, que vem crescendo rapidamente nos últimos anos.

Em outubro de 2010, a quantidade de celulares no país ultrapassou o número de habitantes, com pouco mais de 194,4 milhões de contas. Dados mais recentes da Anatel, de novembro de 2012, apresentam aproximadamente 260 milhões de linhas ativas.

O crescimento impressiona, mas não chega a ser tão assustador quanto a qualidade dos serviços oferecidos. Com tamanha expansão, o setor não tem conseguido acompanhar a demanda, gerando serviços de baixíssima qualidade e o extraordinário aumento no número de reclamações.

Mensalmente, são registradas pela Anatel dezenas de milhares de queixas sobre as operadoras de telefonia celular. Punições são aplicadas, mas o mercado continua sofrendo constantemente com ineficiências operacionais.

Grande parte do problema está relacionada à baixa competição no setor. Apesar de aparentemente acirrada, a disputa não apresenta nenhuma empresa com serviços de destaque e melhor qualidade que impulsione suas rivais.

Para piorar ainda mais a situação, o consumidor fica restrito às opções internas, já que não pode contratar nenhum serviço de telefonia mais vantajoso de outro país.

Nos Estados Unidos, por exemplo, um plano mensal como o famoso “Fale Ilimitado” custa 70 dólares (aproximadamente R$143,00) para qualquer operadora, enquanto aqui paga-se mais de R$500,00 por plano semelhante e com qualidade de serviço muito inferior.

Desta forma, o usuário insatisfeito opta por não alterar sua triste condição; afinal, todas acabam sendo ruins. Os que já desejaram mudar de operadora precisaram manifestar sua vontade de desistir do plano a um exército de incansáveis atendentes, além de saberem que o serviço de outras companhias não será muito melhor. Pode-se dizer que há uma grande barreira para trocar menos seis por menos meia dúzia. Outra barreira dessa corrida de obstáculos é encontrada ao se tentar recorrer à Anatel. O contato por telefone é tão difícil, que ao consumidor só resta enviar reclamações por email, carta ou telepatia. E com reza brava para ter algum retorno.

Enquanto os esforços de do Governo não se voltarem ao consumidor, e multas severas não forem aplicadas, usuários amargurados e muitos outros – namorados, amigos, pais e filhos – ficarão à mercê de empresas muito mais preocupadas em aumentar suas vendas hoje do que em manter seus clientes satisfeitos e leais no longo prazo.

fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Dia Nacional da Inclusão Telefônica

Dia da telefonia
Apresentei um projeto de lei para a criação do DIA DA TELEFONIA NO BRASIL
Veja a descrição (abaixo) da reportagem da VÓZ DO BRASIL ou ouça no youtube clicando aqui:

dia da telefonia

O QUE DIZ A ANATEL:

A Anatel afirma que está trabalhando na implantação de um projeto que irá demonstrar os custos que irá permitir a visão dos gastos envolvidos na prestação de serviços no setor de telecomunicações e com esses dados reduzir o valor da tarifa de interconexão de telefonia fixa e móvel que são cobrados quando o usuário de uma operadora faz uma chamada para um telefone de outra empresa.
Para o Ministro de Telecomunicações Paulo Bernardo o modelo de custos vai servir para entender o mercado e dimiabunuir o preço dos serviços aos consumidores “a nossa visão é que ele vai permitir discutir com mais clareza os preços que as empresas cobram dos consumidores, como por exemplo as tarifas de interconexão. Já sabemos que os valores são muito altos, mas com certeza que com o modelo de custos vamos ter uma avaliação mais precisa e isso pode significar custos menores e preços menores para o consumidor”, afirmou o ministro.

celular_operadoraAs tarifas de interconexão já deveria ter sido reduzidas desde 2003, conforme acordado durante a privatização. Em 2004 a Anatel já vinha prometendo adotar um modelo de custos para reduzir tarifas, enquanto isso o consumidor vem sendo enganado e extorquido pela utilização de um serviço de suma importância para o bem estar das pessoas e desenvolvimento do país que continua na mão desses cartéis multinacionais.
Para definir como o cidadão brasileiro se sente vou usar as palavras do meu amigo Wilson Antônio Moreira, Carazinhense como eu: “O assunto palpitante, cotidiano, adicional estressante sem dúvida é o “bendito” telefone celular. O fato notório é que as operadoras de telefonia estão no topo das reclamações dos consumidores, no PROCON, nas rodas de amigos e, no Judiciário. Se isso acontece, não precisamos de muito conhecimento para concluir que há algo de podre e permissionista que impinge a nação brasileira micro lesões patrimoniais – centavo aqui – centavo ali – igual a milhões de reais – forjadas em artifícios, muitas vezes escondidos ou pouco esclarecidos”.

Não é possível é continuar convivendo com a energia elétrica mais cara do mundo

MP 579

Entrevista com o repórter do PTB Carlos Nascimento:

CN – Quem vai pagar a conta de energia?

RN – A Medida Provisória 579 tem um objetivo estratégico de facilitar que o empresariado brasileiro seja mais competitivo no sentido de que a energia elétrica seja um fator importantíssimo para a produção e não um simples instrumento de lucratividade tanto para as concessionárias geradoras, produtoras ou distribuidoras de energia elétrica.

O governo detém estudos técnicos que dão garantia de subsistência para setor de energia. No Brasil empresas privadas realizam, através de concessão, um serviço que é de responsabilidade do estado, isso não ocorre somente na área de energia elétrica, mas também na área de telecomunicação e outras prestações de serviços públicos.

Todo serviço público é de responsabilidade do estado e têm em seu conjunto interesses sociais. Nesse sentido o governo está correto.

Gostaria de acrescentar que a pergunta correta não é quem vai pagar a conta? A pergunta correta é quem vai deixar de ganhar muito? O setor empreendedor no Brasil precisa ter essa consciência que pode ganhar mas não aqueles ganhos exagerados como é de costume em nosso país.

CN- O Brasil corre um riso de um apagão se essa matéria não for votada?

O Brasil ainda não tinha uma medida provisória que tratava do setor elétrico e já passava por apagões, então, transmitir a responsabilidade de um apagão à MP 579 eu acredito que não seja um posicionamento conveniente.

A verdade é que a lucratividade neste setor foi intensa e não houveram investimentos condizentes com as necessidades do crescimento deste mercado no pais. E eficácia da MP 579 ainda não aconteceu e nós já presenciamos apagões momentâneos o que precisamos é de um governo como órgãos responsáveis pela provisão e principalmente, precisamos que os empreendedores do setor elétrico do Brasil façam um planejamento a médio e longo prazo para que todos saiam ganhando. O que não é possível é continuar convivendo com a energia elétrica mais cara do mundo.

 

Relatório da MP 579 permitirá venda de excedentes

O relatório do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para a Medida Provisória 579, que trata da prorrogação das concessões do setor elétrico, atende a uma das demandas das associações que representam o mercado livre. O texto, que será votado ainda nesta terça-feira, possibilita a venda de excedentes pelos consumidores livres. O objetivo, segundo o relatório, é aumentar a competitividade do setor industrial.

O relatório também acata as modificações previstas pela MP 591, que alterou a MP 579 ao estabelecer indenização aos ativos de transmissão anteriores a 31 de maio de 2000 que ainda não foram amortizados. Originalmente, o texto da MP 579 estabelecia que esses ativos já estavam completamente amortizados e, portanto, não eram passíveis de recebimento de indenização.

Outra modificação do relatório é a inclusão das permissionárias, antigas cooperativas de eletrificação, entre as que vão receber cotas de energia mais barata. No texto original da MP 579, apenas as distribuidoras de energia seriam beneficiadas.

Além disso, o relatório inclui a energia solar como uma das fontes incentivadas, o que já ocorre com a energia eólica, biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas. Assim, empreendimentos de energia solar passam a receber recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um dos encargos setoriais que incide sobre a conta de luz.

Da Agência Estado

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/12/11/internas_economia,336174/relatorio-da-mp-579-permitira-venda-de-excedentes.shtml

61,07% das reclamações de clientes das telefônicas são feitas pelo twitter

Consumidores estão utilizando cada vez mais as redes sociais para manifestar suas indignações a respeito da telefonia no Brasil. Como o atendimento nos Call Center é na maioria dos casos, frustrante, os usuários desabafam no twitter e facebook.

Twitter é a rede mais usada para reclamar da telefonia no Brasil

O Twitter é a rede social mais utilizada no Brasil para reclamar das empresas telefônicas. Isso é o que mostra um estudo feito pela WebSIA em parceria com o instituto de pesquisa Data Popular. De acordo com o levantamento, de maio a outubro deste ano, quase um milhão de clientes manisfestaram algum tipo de insatisfação com os serviços oferecidos pelas operadoras.
O microblog recebe 61,07% das reclamações, seguido do Facebook (25,57%) e dos demais blogs (8,2%).
A Tim é companhia que tem pior avaliação; 56% das reclamações. Em segundo lugar está a Vivo (16), seguida pela Claro (11%), Oi (11) e Nextel (6%).
Ainda de acordo com o estudo, o crescimento do uso das redes sociais como Serviço de Antedimento ao Consumidor (SAC) se deve a universalização do acesso à internet.
Qualidade

A sondagem também avaliou a qualidades das postagens. Mais uma vez, a Tim ficou com a pior colocação, tendo 75% de citações negativas. A Oi tem 68% de rejeição. Claro e Vivo estão em posição melhor com 48% de comentários negativos.
A única prestadora com aprovação dos usuários é a Nextel. Dos posts que citam a empresa, 57% são positivos.
Fonte: JORNAL HOJE EM DIA

#Celular: O campeão de reclamações no Procon é o quarto mercado que mais lucra no Brasil

Brasil é o quarto maior mercado de telecomunicações

O Brasil tem quase 260 milhões de linhas celulares. O país é o quarto maior mercado de telecomunicações do mundo, mas o serviço de telefonia móvel são os maiores alvos de reclamação dos consumidores.
Insatisfeita com a sua operadora de celular Michelle Fugimoto – analista de vendas, resolveu contratar uma nova empresa, mas algumas contas da antiga empresa, inclusive de produtos que ela não contratou, passaram a ser cobrados mesmo após a portabilidade. Quase 4 meses depois o problema continua “eu passei na operadora, na loja, e o atendente disse que eu deveria procurar o Procon por que eles não poderiam me ajudar” afirma a cliente.
No primeiro semestre deste ano as operadoras ocuparam o quarto lugar no ranking de reclamações do Procon de São Paulo, o maior do país, o numero de queixas cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
A consumidora Aline Andrade – estudante, enfatiza: “já chegue a ficar quase um mês pra resolver problema com telefonia, pra trocar numero e recuperar”. Diego Santana – analista contábil – argumenta que “o maior problema de todos é a demora no atendimento e a queda de linhas”.
Mesmo com tantas falhas, o faturamento da telefonia do Brasil é um dos maiores do mundo. O país é o quarto mercado mundial, segundo um relatório recente da União Internacional das Telecomunicações (UIT). O levantamento mostra que a receita das empresas em 2009 passou de 78 milhões de dólares o que corresponde a quase 160 milhões de reais hoje.
As falhas no serviço fizeram a Anatel (Agência Nacional de Comunicações) suspender por um , em julho, a venda de chips de três operadoras. A Anatel deu prazo até novembro para as empresas melhorarem o atendimento às queixas dos clientes.
O Procon (SP) aconselha os consumidores a reclamar com as operadoras pelo telefone, utilizando o serviço de atendimento ao consumidor. É importante também registrar o numero do protocolo e em caso de problema não resolvido solicitar a cópia da gravação do atendimento. O Procon (SP) diz que é necessário que haja uma pressão pública e dos órgãos de defesa do consumidor para que as empresas de telefonia adotem um política de melhor atendimento aos consumidores.

fonte:

Prestadoras de telecomunicações são as empresas que mais aborrecem seus clientes no Brasil

Pouco foi feito para diminuir o número de reclamações. A Claro, por exemplo, não apresentou plano ao Procon quando ficou proibida de habilitar novas linhas

 Apesar de movimentar mais de R$ 160 bi, empresas de celular são  campeãs em insatisfação de clientes. Está muito claro que o serviço é ruim e os preços são absurdos, não há mais como esconder, está mais do que na hora de uma decisão ser tomada, a farra das operadoras não pode continuar!

 

Dia 21 de novembro será o dia do protesto!

Desligue seu celular por 1 hora em sinal de sua indignação!

 

Neste dia estarei entregando denúncia ao Ministério Público Federal solicitando investigação quanto a determinadas práticas das operadoras de telefone contra o usuário.

  

 

Operadoras de celular são 40% das dez empresas mais reclamadas no Brasil

No quarto país onde mais faturam, empresas mantêm liderança nos últimos 60 dias

 

Prestadoras de telecomunicações são 40% das dez empresas que mais aborrecem seus clientes no Brasil em 2012, segundo levantamento da Fundação Procon-SP nesta quinta-feira (18). Apesar de o setor movimentar mais de R$ 160 bilhões no País, a qualidade dos serviços é alvo de queixas do consumidor há mais de 60 dias, mesmo com punições da agência que regula o mercado.

Segundo o estudo anual divulgado nesta semana pela UIT(União Internacional de Telecomunicações) sobre o acesso à internet e situação da telefonia móvel no mundo, o Brasil assumiu a quarta posição no ranking das operadoras de telefonia que mais faturam no segmento, atrás somente dos EUA, Japão e China.

Apesar do mercado amplo favorecer a melhora da qualidade por meio da concorrência, as operadoras Vivo/Telefonica, Claro, TIM e Oi ocupam o segundo, o terceiro, o sexto e o décimo lugar, respectivamente, na lista das empresas reclamadas no Procon.

A operadora de telefonia Vivo/Telefonica é responsável, segundo o levantamento, por 6.364 reclamações. Os serviços de celular e internet da Claro geraram 4.966 relatos de problemas, levando a empresa à terceira colocação. Enquanto que a empresa de telefonia TIM acumulou 2.207 reclamações, e, dentro dos últimos 60 dias, a operadora Oi superou a TV por assinatura Sky, e assumiu o 10º lugar do ranking com 1.883 registros de insatisfação.

Desde que a agência que regula o mercado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), decidiu suspender a venda de planos pré e pós-pago da TIM, da Oi e da Claro em julho, o governo intensificou as exigências referentes ao padrão de qualidade da cobertura. Como consequência, essas empresas tiveram que apresentar novos planos de investimento com caráter emergencial.

No entanto, pouco foi feito para diminuir o número de reclamações. A Claro, por exemplo, não apresentou nenhum plano ao Procon logo após os 11 dias em que ficou proibida de habilitar novas linhas de telefonia móvel em alguns Estados brasileiros. No primeiro semestre, a empresa foi líder de reclamações no Procon.

Mesmo com a urgência em investimentos para melhora da qualidade da cobertura no setor de telefonia móvel nacional, Anatel autorizou as operadoras a habilitar novas linhas desde o dia 3 de agosto, para ajudar nas vendas do Dia dos Pais, um dos períodos mais lucrativos do ano para o setor, ao lado de Dia das Mães e Natal.

 

fonte: R7

MP/RS condena TIM por ação coletiva de consumo

A falta de respeito com os consumidores passou dos limites! Operadoras realizam fraudes sem disfarce.
É louvável a decisão do MP/RS em punir a TIM por danos aos clientes. Agora, Será que a TIM vai cumprir com o acordo? Quanto tempo vai levar para depositar o ressarcimento?

TIM é condenada a ressarcir clientes e alterar contratos no RS 

Decisão decorre de ação ajuizada em maio de 2010 pelo Ministério Público
A 15ª Vara Cível de Porto Alegre julgou procedente uma ação coletiva de consumo ajuizada em maio de 2010 pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor contra a TIM e mandou a operadora de telefonia indenizar os consumidores em R$ 100 mil, por dano moral coletivo. O dinheiro deve ser depositado no Fundo de Reconstituição de Bens Lesados. Além disso, a empresa deve ressarcir em dobro os valores cobrados aos consumidores que protocolaram pedido de rescisão de contrato.

A ação coletiva de consumo detectou que houve venda de aparelho celular e serviços de telefonia móvel celular sem entrega do contrato, assim como a alteração unilateral do conteúdo para a cobrança de serviços oferecidos, de início, de graça, além da dificuldade de o consumidor rescindir os contratos.

A decisão confirmou, também, a liminar deferida que determinou à empresa o cancelamento das linhas e serviços e emissão de comprovante do pedido de rescisão contratual dos consumidores no momento em que eles manifestem interesse e que ofereça, por meio do call center ou de correspondência, o número de protocolo e impressão da confirmação do pedido de cancelamento.

A TIM deve, também, entregar cópia do contrato aos consumidores que aderirem aos planos, contendo informações essenciais como nome, características, preço e prazo de vigência, ainda que indeterminado, do plano telefônico. A empresa fica proibida de ofertar planos de cortesia por prazo determinado que, expirada a validade, resultem em continuidade automática da cobrança. Conforme a sentença, isso só pode ocorrer se houver contratação específica e a concordância expressa do cliente.

Fonte: Rádio Guaíba

As Operadoras de #Telefonia do Brasil acirram disputa em corrida para #4G

CADA VEZ SE FAZ MAIS NECESSÁRIA A IMPLANTAÇÃO DA CPI DAS TELES, QUE IRÁ INVESTIGAR AS RELAÇÕES DAS OPERADORAS COM TARIFAS ABUSIVAS COBRADAS PELA TELEFONIA NESTE PAÍS.
NO PRÓXIMO DIA 21 DE NOVEMBRO TEREMOS UM MOMENTO DECISIVO PARA ESTA DISCUSSÃO. CASO A INSTALAÇÃO DA CPI NÃO SEJA APROVADA, NESTE DIA FAREMOS A DE UMA DENÚNCIA AO MPF (MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL) E TCU (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO).

 

Depois que a Anatel fechou o mercado para competidores da telefonia no mercado 4G, impedindo que outras empresas participassem de licitação, nesta semana as grandes operadores de telefonia do Brasil entram na competição para implantação do 4G que promete conexão com velocidades superiores as atuais.
Há que se lembrar o mercado de banda larga tem agido de forma irrisória com o consumidor, chantageando o mercado com uma forte crise no setor caso seja aprovado o marco Civil regulatório.
A maior discussão sobre a internet 4G é se irá funcionar, mesmo com o tentativa do 3G tendo sido um fracasso.

 

As Operadoras de Telefonia do Brasil acirram disputa em corrida para 4G

 

As maiores operadoras de telecomunicações no Brasil mostraram nesta semana que a corrida para entrar na telefonia móvel de quarta geração (4G), que permitirá conexão a velocidades bastantes superiores às atuais, está cada vez mais acirrada.

As empresas acreditam que quem chegar primeiro nesta corrida, e oferecer um produto de qualidade, terá grande vantagem competitiva neste novo mercado.

Mas as operadoras indicaram também que, apesar de cada uma ter posicionamentos distintos para seus negócios, falam a mesma língua em assuntos fundamentais como necessidade de investimentos em rede, mais confiança na estabilidade regulatória e menor fardo tributário sobre o setor.

Todas dizem estar dentro do prazo para oferecer serviços 4G a partir de abril do ano que vem, segundo as exigências do governo, mas parece haver uma corrida para chegar primeiro.

“Vamos chegar na hora, se não chegarmos antes”, disse o presidente da Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente, ao anunciar seus fornecedores para o 4G durante o Futurecom, evento do setor.

A Oi, que também anunciou suas escolhas de parceiros para o 4G, disse que pretende ter 2.300 pontos de transmissão neste segmento no próximo ano, enquanto a TIM disse estar na reta final da escolha do fornecedor e que não está atrasada.

Apesar desse afã, as empresas têm dirigido suas atenções para o tema da banda larga em geral, seja móvel ou fixa e da qualidade de suas redes, que deve ser um diferencial daqui para frente no setor, à medida que o preço por megabit tende a cair.

A Telefônica informou ter fechado setembro com 100 mil clientes finais em sua rede de fibra ótica e ampliará a velocidade de serviços para 200 megabits por segundo nessa rede.

A TIM fechou contrato de compartilhamento de fibra ótica com a Telebrás no Norte e Nordeste do país, visando apoiar a rede 3G e posteriormente a 4G na região, enquanto estatal quer fortalecer o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

A Claro, do grupo mexicano América Móvil, e a Oi também reforçaram comprometimentos com investimentos em infraestrutura.

“O 4G está dentro da visão da banda larga, operadoras focadas nisso para construir essa infraestrutura, que exige investimentos pesados e é o caminho para qualidade”, afirmou o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, que participou do Futurecom.

Mas, para que esses investimentos se tornem realidade, as operadoras têm pregado que o auxílio do governo é fundamental, principalmente no incentivo à construção de rede e menor fardo tributário sobre os serviços de telecomunicações.

Soma-se a isso um apelo por segurança regulatória, principalmente em um momento no qual a indústria está em intenso escrutínio público por conta do rigor das autoridades reguladoras.

Em julho, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu as vendas de TIM, Claro e Oi em diversos Estados por alegações de má prestação de serviço e de atendimento, e a partir de dezembro lança um ranking mensal para medir a qualidade do serviço.

Em discurso no evento, o presidente do conselho e executivo da Telecom Italia, Franco Bernabé, foi enfático ao dizer que o futuro do setor depende de parcimônia regulatória.

“A capacidade de reguladores de compreender como facilitar o crescimento sem prejudicar a evolução com uma regulação invasiva, com altos regimes de impostos, será chave para o sucesso do ecossistema (móvel)”, disse Bernabé, também presidente do conselho da GSMA, associação mundial de operadoras móveis.

A Anatel tem sinalizado mudanças que podem, segundo seu presidente, João Rezende, ser positivas para o setor, a partir da reformulação de seu regimento interno para dar maior “coerência nas decisões” da autarquia.

O governo tem sinalizado também com medidas positivas, como desoneração sobre construção de redes e tablets e smartphones, que devem tornar estes dispositivos mais baratos para o consumidor e impulsionar o uso de dados móveis, mas o setor ainda considera que mais pode ser feito.

Francisco Valim, presidente da Oi, por exemplo, disse em sua apresentação no Futurecom que a operadora recolheu 70 bilhões de reais em tributos diretos e indiretos nos últimos cinco anos.

“Claro que é positivo (o sinal do governo)… mas quando se olha para o imposto sobre os serviços, as taxas estão entre as mais altas do mundo”, disse Tude, da Teleco.

Nesse palco no qual as operadoras concordam sobre temas de interesse comum do setor, o 4G deve representar um novo potencial para essas empresas, mas também será um motivador para acirrar ainda mais a concorrência.

“Quem vai ganhar o jogo é quem executar melhor e mais rápido”, cravou o diretor operacional da Oi, James Meaney.

Fonte: Reuters

Mesmo sob forte pressão do governo e das operadoras Marco Maia acolheu a CPI

O presidente da Câmara dos deputados, Marco Maia, está com o consumidor, em todos os seus manifestos declarou que está do lado da CPI, com uma postura coerente pediu para aguardar, pois a CPI das móveis é uma de suas prioridades.
O período de duração de uma CPI no Congresso Nacional é de 4 meses, sendo que podem acontecer 5 CPIs simultaneamente  Existem outras Comissões Parlamentares de Inquérito aguardando seu início. Segundo Marco Maia, tudo a seu tempo, estão sendo tomadas as providências necessárias para a CPI DAS MÓVEIS se tornar realidade.
O deputado está ciente de que é preciso haver uma maior investigação sobre as empresas de telefonia móvel neste país.
Neste momento nosso papel é buscar apoio de todos os brasileiros em favor da nossa causa, quanto mais assinaturas neste abaixo assinado, mais força teremos.
APOIE A CPI DAS MÓVEIS
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