O setor de telefonia não acompanha a demanda do consumidor

consumidor brasileiro palhaçoTriste fim do consumidor de telefonia móvel


O avanço tecnológico, o já não tão recente incentivo ao consumo em massa pelo governo e a capacidade inata e insaciável do brasileiro de se comunicar têm contribuído para a expansão do mercado interno de telefonia, que vem crescendo rapidamente nos últimos anos.

Em outubro de 2010, a quantidade de celulares no país ultrapassou o número de habitantes, com pouco mais de 194,4 milhões de contas. Dados mais recentes da Anatel, de novembro de 2012, apresentam aproximadamente 260 milhões de linhas ativas.

O crescimento impressiona, mas não chega a ser tão assustador quanto a qualidade dos serviços oferecidos. Com tamanha expansão, o setor não tem conseguido acompanhar a demanda, gerando serviços de baixíssima qualidade e o extraordinário aumento no número de reclamações.

Mensalmente, são registradas pela Anatel dezenas de milhares de queixas sobre as operadoras de telefonia celular. Punições são aplicadas, mas o mercado continua sofrendo constantemente com ineficiências operacionais.

Grande parte do problema está relacionada à baixa competição no setor. Apesar de aparentemente acirrada, a disputa não apresenta nenhuma empresa com serviços de destaque e melhor qualidade que impulsione suas rivais.

Para piorar ainda mais a situação, o consumidor fica restrito às opções internas, já que não pode contratar nenhum serviço de telefonia mais vantajoso de outro país.

Nos Estados Unidos, por exemplo, um plano mensal como o famoso “Fale Ilimitado” custa 70 dólares (aproximadamente R$143,00) para qualquer operadora, enquanto aqui paga-se mais de R$500,00 por plano semelhante e com qualidade de serviço muito inferior.

Desta forma, o usuário insatisfeito opta por não alterar sua triste condição; afinal, todas acabam sendo ruins. Os que já desejaram mudar de operadora precisaram manifestar sua vontade de desistir do plano a um exército de incansáveis atendentes, além de saberem que o serviço de outras companhias não será muito melhor. Pode-se dizer que há uma grande barreira para trocar menos seis por menos meia dúzia. Outra barreira dessa corrida de obstáculos é encontrada ao se tentar recorrer à Anatel. O contato por telefone é tão difícil, que ao consumidor só resta enviar reclamações por email, carta ou telepatia. E com reza brava para ter algum retorno.

Enquanto os esforços de do Governo não se voltarem ao consumidor, e multas severas não forem aplicadas, usuários amargurados e muitos outros – namorados, amigos, pais e filhos – ficarão à mercê de empresas muito mais preocupadas em aumentar suas vendas hoje do que em manter seus clientes satisfeitos e leais no longo prazo.

fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Telefônicas continuam no topo das listas de reclamações @zerohora

RANKING DE QUEIXAS

Celular e TV paga lideram reclamações

Telefonia celular e TV por assinatura lideram ranking de queixas no Estado. Os nomes dos 20 maiores alvos de reclamação foi divulgada ontem pelo Departamento Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-RS).

De janeiro a novembro deste ano, 5 mil pessoas procuraram atendimento. Foram contabilizadas reclamações recebidas no balcão do Procon estadual, que atende a municípios sem sede própria. Não entraram na lista queixas de produtos e serviços negociados em Porto Alegre.

lista

Fonte: ZERO HORA

Brasileiro também quer qualidade – Telefonia está entre os piores serviços oferecidos no país

A relação Custo X Benefício sai caro para os brasileiros. Estão todos cansados de pagar caro por um serviço que não atinge as expectativas e quando o usuário mais precisa fica na mão.

Não é justo com o consumidor, chega de ficar esperando: CPI das teles Já!

 

Telefonia móvel entre as mais reclamadas
Transtornos mais corriqueiros vão desde refazer a ligação para concretizar chamada a atendimento precário

Os mais jovens não imaginam como era a vida sem celular. Não conseguem. Tamanha é a utilidade e a gama de serviços contidos nesse aparelho, que cabe no bolso. Contudo, se por um lado os mais velhos não tinham acesso a essa tecnologia, por outro, também estavam livres de aborrecimentos inerentes apenas às gerações atuais. O serviço de telefonia celular está entre os mais reclamados do Estado do Ceará e também do Brasil.
Preço para utilizar a tecnologia que outras gerações não tiveram acesso é muito elevado devido ao número crescente de aborrecimentos.

Para se ter uma ideia de como as operadoras de telefonia desse setor, de uma forma geral, têm deixado a desejar; de acordo com o site Reclame Aqui, nos últimos 30 dias, três das quatro empresas mais citadas nas reclamações no mercado brasileiro são do segmento de telefonia móvel. Até ontem (23 de outubro), a TIM liderava com 2.984 notificações no site. Claro tinha 2,4 mil e OI com 2.110 ocorrências. A outra empresa que aparece entre as quatro mais contestadas pelos consumidores é da área de TV por assinatura.

Problemas mais frequentes

Muitos são os relatos descritos no Reclame Aqui com referência às empresas de telefonia celular, nas redes sociais e nos órgãos de defesa do consumidor.

Os principais deles são sinal ruim; dificuldades em fazer ligações, tendo que repetir a operação para concretizar as chamadas; serviço de mensagem com retardo no recebimento, ligações erradas sem motivos; lentidão da internet 3G; créditos debitados erroneamente; cobrança indevida; recarga feita e não computada; atendimento ao cliente precário, dentre outros que poderiam preencher todo o restante dessa reportagem.

Cada problema desse, por menor que possa parecer, gera aborrecimentos e, algumas vezes, prejuízos financeiros, além de, principalmente, a sensação de que não está o cliente não está sendo atendido a contento. Preço muito alto para se ter à disposição essa tecnologia avançada. Reflexo do impulso do mercado no Brasil que requer mais investimentos por parte das empresas do setor.

O que elas dizem

Quanto ao aumento das reclamações nos últimos dias, as operadoras se defendem e tentam mostrar que estão buscando constantemente melhorias para atender o público cearense.

Em nota, a Claro informa que não registrou nenhuma anormalidade na sua rede no Estado nas últimas semanas. “A Claro destaca ainda que o Ceará é um estado muito importante para a operadora, que realiza investimentos constantes em cobertura e em infraestrutura na região”, afirma a empresa.

A TIM afirma que vem realizando fortes investimentos com o objetivo de atingir a máxima satisfação dos seus clientes no Ceará. “No triênio 2012-2014, a companhia prevê o investimento de R$ 172 milhões no Estado, somente em infraestrutura, tendo em vista o crescimento da demanda de clientes e, consequentemente, de tráfego de voz e dados”. A empresa diz que “o Ceará receberá cerca 500 quilômetros de fibra óptica até 2013, completando a rede metropolitana de Fortaleza e atendendo a cidades do interior cearense. Ao final deste ano, a TIM espera ter modernizado cerca de 70% de todas as ERBs que possui no Ceará”, conta, em nota.

A OI assinala que investe R$ 180 milhões no Ceará neste ano. O valor representa um aumento de praticamente 50% em relação aos R$ 121 milhões que foram investidos pela companhia em 2011. “A previsão é de que até o final de 2012 mais 144 sites de telefonia móvel 2G e 3G sejam instalados no Estado”.

fonte: DIÁRIO NORDESTE

#Celular: O campeão de reclamações no Procon é o quarto mercado que mais lucra no Brasil

Brasil é o quarto maior mercado de telecomunicações

O Brasil tem quase 260 milhões de linhas celulares. O país é o quarto maior mercado de telecomunicações do mundo, mas o serviço de telefonia móvel são os maiores alvos de reclamação dos consumidores.
Insatisfeita com a sua operadora de celular Michelle Fugimoto – analista de vendas, resolveu contratar uma nova empresa, mas algumas contas da antiga empresa, inclusive de produtos que ela não contratou, passaram a ser cobrados mesmo após a portabilidade. Quase 4 meses depois o problema continua “eu passei na operadora, na loja, e o atendente disse que eu deveria procurar o Procon por que eles não poderiam me ajudar” afirma a cliente.
No primeiro semestre deste ano as operadoras ocuparam o quarto lugar no ranking de reclamações do Procon de São Paulo, o maior do país, o numero de queixas cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
A consumidora Aline Andrade – estudante, enfatiza: “já chegue a ficar quase um mês pra resolver problema com telefonia, pra trocar numero e recuperar”. Diego Santana – analista contábil – argumenta que “o maior problema de todos é a demora no atendimento e a queda de linhas”.
Mesmo com tantas falhas, o faturamento da telefonia do Brasil é um dos maiores do mundo. O país é o quarto mercado mundial, segundo um relatório recente da União Internacional das Telecomunicações (UIT). O levantamento mostra que a receita das empresas em 2009 passou de 78 milhões de dólares o que corresponde a quase 160 milhões de reais hoje.
As falhas no serviço fizeram a Anatel (Agência Nacional de Comunicações) suspender por um , em julho, a venda de chips de três operadoras. A Anatel deu prazo até novembro para as empresas melhorarem o atendimento às queixas dos clientes.
O Procon (SP) aconselha os consumidores a reclamar com as operadoras pelo telefone, utilizando o serviço de atendimento ao consumidor. É importante também registrar o numero do protocolo e em caso de problema não resolvido solicitar a cópia da gravação do atendimento. O Procon (SP) diz que é necessário que haja uma pressão pública e dos órgãos de defesa do consumidor para que as empresas de telefonia adotem um política de melhor atendimento aos consumidores.

fonte:

Prestadoras de telecomunicações são as empresas que mais aborrecem seus clientes no Brasil

Pouco foi feito para diminuir o número de reclamações. A Claro, por exemplo, não apresentou plano ao Procon quando ficou proibida de habilitar novas linhas

 Apesar de movimentar mais de R$ 160 bi, empresas de celular são  campeãs em insatisfação de clientes. Está muito claro que o serviço é ruim e os preços são absurdos, não há mais como esconder, está mais do que na hora de uma decisão ser tomada, a farra das operadoras não pode continuar!

 

Dia 21 de novembro será o dia do protesto!

Desligue seu celular por 1 hora em sinal de sua indignação!

 

Neste dia estarei entregando denúncia ao Ministério Público Federal solicitando investigação quanto a determinadas práticas das operadoras de telefone contra o usuário.

  

 

Operadoras de celular são 40% das dez empresas mais reclamadas no Brasil

No quarto país onde mais faturam, empresas mantêm liderança nos últimos 60 dias

 

Prestadoras de telecomunicações são 40% das dez empresas que mais aborrecem seus clientes no Brasil em 2012, segundo levantamento da Fundação Procon-SP nesta quinta-feira (18). Apesar de o setor movimentar mais de R$ 160 bilhões no País, a qualidade dos serviços é alvo de queixas do consumidor há mais de 60 dias, mesmo com punições da agência que regula o mercado.

Segundo o estudo anual divulgado nesta semana pela UIT(União Internacional de Telecomunicações) sobre o acesso à internet e situação da telefonia móvel no mundo, o Brasil assumiu a quarta posição no ranking das operadoras de telefonia que mais faturam no segmento, atrás somente dos EUA, Japão e China.

Apesar do mercado amplo favorecer a melhora da qualidade por meio da concorrência, as operadoras Vivo/Telefonica, Claro, TIM e Oi ocupam o segundo, o terceiro, o sexto e o décimo lugar, respectivamente, na lista das empresas reclamadas no Procon.

A operadora de telefonia Vivo/Telefonica é responsável, segundo o levantamento, por 6.364 reclamações. Os serviços de celular e internet da Claro geraram 4.966 relatos de problemas, levando a empresa à terceira colocação. Enquanto que a empresa de telefonia TIM acumulou 2.207 reclamações, e, dentro dos últimos 60 dias, a operadora Oi superou a TV por assinatura Sky, e assumiu o 10º lugar do ranking com 1.883 registros de insatisfação.

Desde que a agência que regula o mercado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), decidiu suspender a venda de planos pré e pós-pago da TIM, da Oi e da Claro em julho, o governo intensificou as exigências referentes ao padrão de qualidade da cobertura. Como consequência, essas empresas tiveram que apresentar novos planos de investimento com caráter emergencial.

No entanto, pouco foi feito para diminuir o número de reclamações. A Claro, por exemplo, não apresentou nenhum plano ao Procon logo após os 11 dias em que ficou proibida de habilitar novas linhas de telefonia móvel em alguns Estados brasileiros. No primeiro semestre, a empresa foi líder de reclamações no Procon.

Mesmo com a urgência em investimentos para melhora da qualidade da cobertura no setor de telefonia móvel nacional, Anatel autorizou as operadoras a habilitar novas linhas desde o dia 3 de agosto, para ajudar nas vendas do Dia dos Pais, um dos períodos mais lucrativos do ano para o setor, ao lado de Dia das Mães e Natal.

 

fonte: R7

Arremesse seu celular: Essa é a solução que operadora indica quando a linha não funciona

O brasileiro é um dos que gastam maior porcentagem da sua renda para usar celular, telefone fixo e banda larga, cerca de 7%, e as companhias que oferecem esses serviços estão entre as que mais faturam, mesmo assim, as operadoras são, através de seus funcionários, na maior parte dos atendimentos, hostis com os clientes.
Operadoras lideram lista de reclamações nos Procons, vejam os números  “O total de reclamações a respeito do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas cresceu 86% de janeiro a 21 setembro deste ano ante igual período de 2011, segundo dados de 170 Procons em todo o país.”
Será que não está na hora de facilitar o acesso aos consumidores, com a cobrança de preços justos e oferta de serviço descente?

 

Funcionário da Vivo orienta cliente a jogar celular na parede

Problema com a internet 3G do celular? Arremesse o aparelho contra a parede que resolve. Pelo menos essa foi a recomendação de um atendente da Vivo.
Há cerca de dois meses, uma cliente da empresa (que pediu para não ter seu nome publicado) começou a ter problemas com o 3G.

Sem conseguir chegar a uma solução, ela recorreu, na semana passada, ao atendimento on-line da Vivo.

Na conversa com o técnico da companhia de celular, surgiu a orientação para solucionar o problema: “Pega o aparelho e arremesse contra a parede! Resolve na hora”, recomendou o atendente.

“Antes disso, os atendentes pediram para eu ligar para a empresa usando outro aparelho que não aquele que apresentasse problemas, mas eu só tenho esse telefone”, afirmou a cliente.

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem, a Vivo disse lamentar o ocorrido e afirmou que o comportamento do funcionário não é condizente com a visão da companhia em relação ao respeito aos seus clientes.

Ela disse ainda que tomou as medidas administrativas cabíveis para que casos desse tipo não se repitam.

Para Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SP, “as operadoras só querem novos clientes. A consumidora em questão pode entrar na Justiça com uma ação por danos morais.”

De acordo com o Procon-SP, a telefonia móvel é o principal personagem de reclamações dos consumidores. No ano passado, as quatro principais operadoras de celular apareciam entre as 12 empresas que lideravam a lista de reclamações.

Segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, tudo não passa de uma questão de investimento.

“À medida em que existe uma cobrança pelo serviço isso leva as operadoras a melhorarem todo o processo.”

O total de reclamações a respeito do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas cresceu 86% de janeiro a 21 setembro deste ano ante igual período de 2011, segundo dados de 170 Procons em todo o país.

Os serviços de telefonia celular, cartão de crédito e telefonia fixa concentram a maior parte das demandas.

fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Brasil é o 10º país em que a população consome maior percentual da renda no uso do celular

Dados das operadoras dizem que as queixas e reclamações do clientes não passam de 0,05% e que as empresas cumprem com mais de 80% das metas de qualidade do serviço.
Bem, vamos aos fatos: Todas as pessoas que conversam comigo sobre a pauta celular, dizem que ja fizeram, pelo menos uma vez, alguma ligação com reclamações e queixas sobre o sistema ruim da telefonia brasileira para Call Centers, Sacs e /ou Procon.
Para onde vão os registros destas ligações?
Em todos os lugares do Brasil onde são veiculadas matérias em rádios, jornais e televisão só o que os consumidores relatam são seus problemas de sinal e tarifas abusivas.
Mesmo com uma das menores taxas de utilização de celular do mundo, o Brasil insiste nessas taxas abusivas, mesmo considerando que as empresas brasileiras são as empresas que mais lucram com vendas, pelo simples fato de que cada brasileiro precisa ter um celular de cada operadora.

Análise: Impostos, e não empresas, fazem custo de telefonia ser alto no Brasil

No Brasil, em julho passado, a Anatel, entendendo existirem problemas na telefonia móvel, suspendeu a venda de novas linhas.

Agora a União Internacional das Telecomunicações (UIT) coloca os serviços de telecom no Brasil entre os mais caros do mundo.

A junção de tais fatos cria uma imagem -errônea- sobre o setor, como prestando um serviço deficiente e caro. É possível esclarecer tais pontos, tratando da evolução da qualidade, medida pelos indicadores da Anatel, e dos preços das empresas.

Os indicadores de qualidade da Anatel mais recentes são de junho deste ano, portanto, antes da intervenção. Das 6 operadoras, 4 cumpriam mais de 90% das metas e 2, mais de 80%.

Já as reclamações por assinantes representavam, no pior caso, 0,05% da base. Sem negar que existissem problemas, os indicadores não os detectavam, e ainda não é possível saber a percepção mais recente dos clientes.

Quanto ao preço, de acordo com a UIT, as empresas de telecomunicações brasileiras ocupam o 4º lugar entre as que mais faturam e, em 161 países, o Brasil é o 10º país em que a população consome maior percentual da renda no uso do celular.

Essas mensurações classificam o Brasil como o 69º mais caro do mundo em serviços de telecomunicações.

Nada que surpreenda, e que tenha a ver com serviço “caro” das operadoras.

Em primeiro lugar, o Brasil tem 260 milhões de linhas porque tem uma das cinco maiores populações: as empresas brasileiras estão entre as que mais vendem.

Dois fatores elevam o preço sem depender das empresas: um dos maiores níveis de tributos (pelo menos 43% sobre o preço da operadora) e uma das moedas que mais se valorizaram depois de 2008. Como as comparações são em dólar corrente, mesmo que o preço não subisse em reais, subiria em dólar.

Quando se compara o valor médio pago por usuário, ele era de R$ 28,00 em 2005 e hoje é de R$ 19,30, significando que o preço médio por minuto caiu de R$ 0,35 para R$ 0,16. O número médio de minutos era de 80/mês em 2005 e hoje é de 117/mês.

Portanto, embora sempre possa melhorar, o setor tem evoluído positivamente.

ARTHUR BARRIONUEVO é professor da FGV-SP, especialista em concorrência e regulação

fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/economia/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=13720

Teles impedem votação do Marco Civil da internet sob ameaça de colapso no setor

“É hilário. Dizer que um setor que faturou, apenas no primeiro semestre deste ano, R$ 105,4 bilhões não suportará tratar todos os consumidores de Internet com respeito e honestidade só pode ser uma piada de mau gosto”.

 
Na primeira ligação para reclamar da lentidão da internet, te pedem pra fazer o tal TESTE POWER que até mesmo os técnicos que atendem nas residências dizem qual não é confiável. Converse com os funcionários que instalam sua internet para ver o que eles contam sobre o sistema enganatório das operadoras.
O que acontece hoje no Brasil, na minha concepção, não tem a ver com inclusão digital. Internet somente para uma pequena minoria que pode pagar caro para navegar na rede e trabalhar neste contexto. Quem não pode pagar altos valores pelo serviço não tem o direito a conexão de boa qualidade.
Agora as teles ameaçam entrar em colapso caso a neutralidade entre no Marco Civil da Internet? E onde fica o cumprimento das leis deste país? As Teles estão assumindo a culpa que não fizeram investimentos necessários para suportar novos acordos.
Agora será necessário  para evitar uma crise financeira no setor, a cobrança de pedágio aos provedores de internet. Isso não é chantagem? Para mim parece claramente ser uma grande chantagem!

 
Neutralidade: o que dói nas teles é o bolso
Mesmo com a votação do Marco Civil da Internet suspensa – por pressão das companhias telefônicas, diga-se de passagem – as grandes teles não conseguem dormir tranquilas com o debate sobre a neutralidade de rede batendo à porta. O setor continua esperneando contra o princípio que garantirá a todos os consumidores de banda larga tratamento isonômico. O debate voltou à tona em um painel do evento Futurecom, que está sendo realizado no Rio de Janeiro. E pouca coisa mudou no rol de argumentos contra a implementação da neutralidade, fora um pequeno detalhe muito bem destacado pelo portal Convergência Digital: tanta má vontade tem a ver com dinheiro. Nada mais.

 
Entre uma reclamação e outra, as teles deixaram escapar que o maior temor é a perda de receita no mercado de banda larga caso a neutralidade seja adotada no país. O jogo é o seguinte. Hoje, com a prática do traffic shaping jamais assumida pelas teles, mas claramente adotada por aqui, as prestadoras de serviços de banda larga reduzem a velocidade dos clientes que demandam muito à rede, para baixar vídeos ou usar serviços de voz sobre IP (VoIP). Naturalmente, este consumidor, se tiver condições financeiras, comprará um pacote mais caro de conexão à Internet, na tentativa de, com uma velocidade maior, manter suas atividades usuais. E quem lucra com isso são as teles. Com a implementação do princípio da neutralidade, esse tipo de controle de tráfego não pode acontecer, afetando diretamente o bolso das companhias telefônicas.

 
Outro efeito doloroso para estas empresas é a necessidade de fazer investimentos intensos para manter a qualidade da rede em um mundo onde os clientes não podem ser discriminados. No modelo de negócios atual, os executivos podem controlar melhor os investimentos, focando os aportes nas áreas em que se encontram os consumidores com maior poder aquisitivo. No mundo regulado pelas empresas, os ricos podem se dar ao luxo de usar como quiserem a Internet. Afinal, eles estão pagando caro por pacotes quase exclusivos. E o resto do povão que se contente com uma conexão de baixa velocidade, onde as companhias decidem até onde se pode usar a Internet. Nada de vídeo, nada de voz.

 
O que achei mais engraçado no discurso das teles foi o cenário apocalíptico que está sendo traçado para tentar evitar que a neutralidade entre no Marco Civil da Internet. Segundo os executivos das teles, o setor pode entrar em colapso caso o princípio seja adotado sem a construção de um novo modelo de negócios. E qual seria esse novo modelo? Cobrar dos provedores um pedágio”toda vez que os clientes acessarem dados considerados pesados para a rede. Se isso não for feito, segundo as empresas de telefonia, uma crise financeira seria inevitável. É hilário. Dizer que um setor que faturou, apenas no primeiro semestre deste ano, R$ 105,4 bilhões não suportará tratar todos os consumidores de Internet com respeito e honestidade só pode ser uma piada de mau gosto. Este faturamento, aliás, é 4,4% maior do que o obtido no mesmo semestre de 2011, segundo a Telebrasil. Ou seja, o setor vai muito bem para estar com tanto medo assim.

 
Por trás da briga em torno da neutralidade extremamente exagerada, como bem lembrado pelo presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko se esconde também a tentativa das teles de controlar todos os níveis da cadeia de consumo da Internet. No fim, o sonho deste segmento é ter a absoluta gerência desses clientes, estabelecendo quase um sistema pay-per-view na web. Se elas não podem controlar o conteúdo acessado na Internet, querem ao menos assegurar que lucrarão com cada movimento de sua clientela na rede.

 

 

Um ponto que os produtores de conteúdo sempre ressaltam com razão é que cobrar dos provedores por conta da demanda que eles geram é uma distorção grave do mercado. Isso porque as teles agem como se existisse Internet sem conteúdo. Se não fossem estes grupos, ninguém compraria conexão em banda larga simplesmente porque não haveria nenhum informação circulando na web para ser acessada. Sem contar que os provedores já são grandes clientes das empresas de telefonia. Afinal todos eles são obrigados a contratar capacidade de rede para existir.

 
Mas, como sempre, as teles têm no governo um grande aliado na proposta de um modelo onde o internauta só acessará o que puder pagar. A Anatel mandou um representante para o evento com a missão de avisar que a agência defenderá na reunião anual da União Internacional de Telecomunicações (UIT) a filosofia de que diferenciar preço por volume ou velocidade não fere a neutralidade. Lá vamos nós passar vergonha internacionalmente. O assessor da Anatel ainda complementou seu raciocínio dizendo que o princípio da neutralidade só seria maculado se houver diferença na qualidade. É um pensamento intrigante. O que seria a qualidade”da conexão de Internet se não a entrega do serviço dentro da velocidade contratada? Desconectar o cliente caso ele navegue demais? Era só o que faltava. Isso seria um absurdo, creio eu, até para as teles.

Os deputados federais prometeram retomar a votação do Marco Civil da Internet logo após o fim das eleições municipais. Se cumprirem o acordo, o texto pode ser aprovado na Câmara dos Deputados ainda neste ano. A sociedade tem acompanhado de perto o debate e se manifestado muito em defesa da proposta reformulada pelo deputado Alessandro Molon (PT/RJ), que teve a coragem de incluir a neutralidade no marco civil. Garantir que o princípio continue previsto no projeto, sem distorções, é o mínimo que se espera de um país que até agora tem uma das atuações mais elogiadas em todo o mundo no tratamento da Internet.

fonte: BAND

Reclamações de consumidores da telefonia móvel formam cartas quilométricas

RECLAME! CONTESTE! VOCÊ TEM ESTE DIREITO!
SOMENTE COM PRESSÃO VINDA DA SOCIEDADE A CPI SERÁ INSTALADA!
PARTICIPE!

Veja que interessante este site
http://konkero.com.br/aloquerofalar/
Mobilização recolhe reclamações e imprime cartas quilométricas e enviam para as operadoras de celular cobrando respostas!
Faça sua reclamação neste site!
Em 1992 o povo se uniu e conseguiu derrubar o Presidente da nação!
Caras pintadas foram as ruas em busca de seus ideais!
Unidos o povo é forte!
Unidos os brasileiros têm muito poder!

 

Não bastasse tarifas altas e falta de sinal, aparelhos de celular lideram reclamações em Procons @folha_com

Como se não bastasse sinal ruim e tarifas absurdas, os aparelhos têm problemas de fabricação. Esta é a grande demanda de mercado do Brasil?
Só falta agora a agência reguladora dizer que o motivo do sistema de telefonia estar essa bagunça são os aparelhos de celular.
Definitivamente, celular para os brasileiros não significa portabilidade, facilidade, acesso, comodidade. Significa: um grande problema.

Aparelho celular é o item mais reclamado nos Procons

DE BRASÍLIA

Problemas com o aparelho celular são o tema mais recorrente de reclamações de brasileiros a órgãos públicos de defesa do consumidor no ano passado.

As constatações fazem parte de levantamento divulgado nesta terça-feira pela Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça. O relatório tem como base um total de 153.094 reclamações –contra 19 mil fornecedores– feitas a Procons estaduais e municipais cadastrados em sistema nacional.

Ao todo, 170 Procons de 24 estados e do Distrito Federal abasteceram o sistema com informações referentes a 2011.

Ao todo, pouco mais da metade (52%) das reclamações se referem a produtos –e entre eles, o aparelho celular lidera a lista (14,1%), seguida por produtos de informática (6,8%) e eletrodomésticos da linha branca (6,8%).

Além de produtos, as áreas de assuntos financeiros (22,1%) e serviços essenciais (15%) são as áreas mais reclamadas.

Segundo ranking da Secretaria Nacional do Consumidor, empresas dos setores de telefonia, varejo, bancos e fabricantes de eletrodomésticos lideram o ranking de fornecedores mais reclamados.

Fonte: Folha de São Paulo